O projeto tem como objetivo principal a realização de fotografias documentais nos vinte e sete estados brasileiros, envolvendo dez artistas mapeados por meio de instituições sociais em cada localidade. Esses fotógrafos terão a missão de capturar imagens de segmentos culturais específicos de cada estado, previamente mapeados pela sua relevância. O resultado dessas missões será a base para a criação de 27 livros fotográficos, acompanhados de escritos antropológicos que contarão a história do artista fotografado, do fotógrafo e do patrimônio cultural local. Ao mesmo tempo em que oferece uma plataforma para fotógrafos expressarem suas visões e experiências de forma imersiva, significativa de grande impacto social.
Vibráteis Multicultural busca fomentar a cultura fotográfica e o trabalho artístico de cada integrante participante. No contexto étnico atual, a observação de diferentes pessoas ao nosso redor, com espaços e vivências similares, mas em constante distopia com suas realidades, é essencial. Este projeto busca promover uma compreensão mais profunda dessas dinâmicas, através da lente dos fotógrafos e das histórias contadas.
O projeto tem uma viabilidade estrutural complexa, necessária para alcançar seu objetivo estético e poético. O maior objetivo é a fomentação da experiência cultural e a valorização dos artistas brasileiros. A logística e a inclusão de diversas necessidades específicas reforçam o compromisso do projeto com a diversidade e a inclusão, garantindo que todos os participantes e as comunidades locais possam contribuir e se beneficiar igualmente da iniciativa.
O projeto incentiva a prática da fotografia documental, uma forma de arte que captura a essência de uma comunidade e seu patrimônio cultural. Ao valorizar os artistas locais e suas histórias, o projeto contribui para a preservação e promoção das diversas culturas presentes no Brasil. Cada livro fotográfico criado servirá como um registro histórico e cultural, acessível a futuras gerações.
Inclusão e Acessibilidade: Um dos principais diferenciais deste projeto é a inclusão de fotógrafos e artistas com deficiências (PCDs). Medidas como a contratação de intérpretes de libras, cadeiras de rodas motorizadas, leitura em braile e fotos 3D nos livros garantem que todos possam participar e apreciar o resultado final. Essa abordagem inclusiva promove a igualdade de oportunidades e destaca a importância da acessibilidade na arte e na cultura.
A estrutura do projeto, envolve atividades intensivas em cada estado, demonstra um compromisso com a qualidade e a profundidade do trabalho. Cada etapa, desde a seleção dos fotógrafos até a apresentação final dos livros, é cuidadosamente planejada para garantir um resultado estético e poético que respeite e valorize as histórias capturadas. A complexidade logística é um investimento necessário para alcançar os objetivos propostos e garantir a integridade e a relevância do projeto.
Em conclusão, este projeto de fotografia documental é uma iniciativa inovadora e necessária para a valorização da cultura brasileira. Ao registrar e divulgar as histórias dos artistas locais e seu patrimônio cultural, o projeto contribui para a construção de uma sociedade mais inclusiva e consciente de sua diversidade. A defesa do projeto se sustenta na sua capacidade de promover a cultura, incluir diferentes realidades e garantir a qualidade e a profundidade do trabalho realizado. A meta principal deste projeto é criar 27 livros fotográficos de trabalho final e 540 livros individuais para os participantes que documentem a diversidade cultural dos estados brasileiros, valorizando a história dos artistas locais, fotógrafos e o patrimônio cultural de cada região.
A execução da estrutura do projeto envolve sete dias de atividades em cada estado brasileiro.
Primeiro dia: Chegada e apresentação dos fotógrafos selecionados por meio do mapeamento em instituições sociais da localidade.
Segundo dia: Apresentação da missão para o fotógrafo.
Terceiro dia: O fotógrafo sai para cumprir sua missão, retornando no final do dia para análise inicial das fotos em imersão total durante a noite.
Quarto dia: Nova saída em missão e análise noturna do material capturado.
Quinto dia: Captura de material específico que ainda falta para a análise.
Sexto dia: Descanso dos fotógrafos, enquanto a equipe do projeto monta os livros fotográficos e apresentação digital.
Sétimo dia: Apresentação dos trabalhos para a comunidade local e entrega dos livros fotográficos aos fotógrafos e artistas fotografados.
Para ampliar o acesso à experiência artística e fotográfica, serão realizadas as seguintes atividades paralelas:
Ensaio Aberto: Durante as semanas de produção em cada estado, serão organizados encontros abertos ao público,
onde os fotógrafos e artistas compartilharão seu processo criativo e o trabalho em andamento.
Oficinas Paralelas: Em cada localidade, serão oferecidas oficinas de introdução à fotografia documental, acessíveis para jovens e adultos interessados, incluindo PCDs. Essas oficinas permitirão que a comunidade local desenvolva habilidades fotográficas e compreenda melhor a importância do registro cultural.
Transmissão pela Internet: Serão realizadas transmissões ao vivo de alguns encontros e oficinas nas redes sociais, além de uma apresentação virtual dos livros, para que pessoas de todo o país possam acompanhar o desenvolvimento e a finalização do projeto.
Felipe Lanzas
Artista plástico e restaurador de
bens culturais.
Estudioso em antropologia
Vera Martins
Fotógrafa documental,
casamentos, eventos sociais, retratista.
Artista textil.
André Martins
Fotógrafo documental, retratista,
corporativo e audio visual.
Criativo digital.
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